Uma parcela significativa da juventude brasileira tem sido submetida a diferentes situações de preconceito e violação de direitos que acentuam ainda mais as disparidades de distribuição de renda e bem estar social, tornando alguns segmentos juvenis mais discriminados que outros.
É preciso combater todas as formas de discriminação e promover a igualdade de direitos das mulheres jovens e da juventude negra. Garantir a acessibilidade e o direito à participação dos jovens com deficiência. Garantir à juventude LGBTTT (lésbicas, gays, bissexuais, travestis, transexuais e transgêneros) o direito de expressar livremente a sua orientação sexual. E oportunizar aos jovens indígenas e quilombolas o acesso a uma educação que respeite seus saberes e fazeres tradicionais.
Como diz o sociólogo Boaventura de Souza Santos, é preciso "lutar pela igualdade sempre que as diferenças nos discriminem; lutar pelas diferenças sempre que a igualdade nos descaracterize".
- 47,1% dos jovens não gostariam de ter um homossexual como vizinho.(UNESCO, 2004).
- O desemprego juvenil é maior para os negros (23,8%) do que para os brancos,(16,4%), maior para moças (22,2%) do que para rapazes (14,5%). (PNAD, 2003).
Documento Base da 1a. Conferência Nacional de JuventudeAutores: Antonio Lino, Alessandro de Leon, Carlos Odas, Edson Pistori, Jonas Valente, José Ricardo, Raquel Souza e Wagner Romão.
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