O debate sobre políticas públicas de juventude no Brasil avançou em pouco tempo. Mas ainda há muito por fazer. Este blog tem como objetivo resgatar parte desse acúmulo histórico e discutir as políticas públicas para a juventude.

Pra começo de conversa...levante sua bandeira!!!

Pra começo de conversa...levante sua bandeira!!!

sexta-feira, 27 de junho de 2008

Projeto Reperiferia - Cia. Aplausos

Este vídeo foi gravado durante o ensaio da apresentação da Cia. Aplausos, no teatro da Cidade das crianças, durante o nosso trabalho de campo. Como existem pessoas talentosas!

segunda-feira, 23 de junho de 2008

Projeto Reperiferia


No último sábado, dia 21/06, estivemos na Cidade das crianças, em Santa Cruz, fazendo um trabalho de campo sobre políticas públicas para juventude, para conhecer de pertinho o projeto Reperiferia e a oficina de Teatro realizada pelo projeto. Posso dizer que ficamos encantadas com a infra-estrutura e com o projeto! Isso é acesso à cultura levado a sério.
Nosso muito obrigada ao Alexandre, coordenador do projeto que nos recebeu de braços abertos e a todos os alunos!

sexta-feira, 20 de junho de 2008

9° Desafio: Valorização da Diversidade


Uma parcela significativa da juventude brasileira tem sido submetida a diferentes situações de preconceito e violação de direitos que acentuam ainda mais as disparidades de distribuição de renda e bem estar social, tornando alguns segmentos juvenis mais discriminados que outros.
É preciso combater todas as formas de discriminação e promover a igualdade de direitos das mulheres jovens e da juventude negra. Garantir a acessibilidade e o direito à participação dos jovens com deficiência. Garantir à juventude LGBTTT (lésbicas, gays, bissexuais, travestis, transexuais e transgêneros) o direito de expressar livremente a sua orientação sexual. E oportunizar aos jovens indígenas e quilombolas o acesso a uma educação que respeite seus saberes e fazeres tradicionais.
Como diz o sociólogo Boaventura de Souza Santos, é preciso "lutar pela igualdade sempre que as diferenças nos discriminem; lutar pelas diferenças sempre que a igualdade nos descaracterize".
  • 47,1% dos jovens não gostariam de ter um homossexual como vizinho.(UNESCO, 2004).
  • O desemprego juvenil é maior para os negros (23,8%) do que para os brancos,(16,4%), maior para moças (22,2%) do que para rapazes (14,5%). (PNAD, 2003).

Documento Base da 1a. Conferência Nacional de JuventudeAutores: Antonio Lino, Alessandro de Leon, Carlos Odas, Edson Pistori, Jonas Valente, José Ricardo, Raquel Souza e Wagner Romão.

8° Desafio: Direito à Segurança


As mortes na juventude, na maioria dos casos, são conseqüência de causas externas. Os jovens brasileiros morrem em decorrência de acidentes de trânsito, de suicídio e, principalmente, por causa do homicídio. A violência letal tem vitimado, em especial, a juventude.
  • 40% dos jovens que morrem são vitimas de homicídio. No restante da população, essa taxa cai para 5%. (Ministério da Saúde, 2003).
  • Segurança e violência são os problemas que mais preocupam os jovens (Instituto Cidadania, 2003).

A situação dos jovens em conflito com a lei é particularmente importante. As constantes rebeliões nas unidades de internação são uma reação aos maus tratos e à inconsistência do sistema de medidas sócioeducativas. Mesmo os em conflito com a lei precisam de oportunidades.
Enfrentar e prevenir a violência juvenil são, portanto, tarefas urgentes para a sociedade. Com uma ressalva: devemos evitar aquela idéia simplista de que para afastar o jovem do "mundo do crime" é preciso preencher seu tempo livre e manter sua mente ocupada. As políticas específicas para dar conta da violência sofrida e cometida pela juventude devem garantir direitos. A experiência mostra que qualquer tentativa de controle será rejeitada pelos jovens.
Documento Base da 1a. Conferência Nacional de JuventudeAutores: Antonio Lino, Alessandro de Leon, Carlos Odas, Edson Pistori, Jonas Valente, José Ricardo, Raquel Souza e Wagner Romão.

7° Desafio: O Desafio da Vida Segura


Dentro do rico mosaico que é a juventude brasileira, alguns jovens têm mais privilégios que outros. A diversidade, que é uma riqueza, às vezes se converte em desigualdade, que é um problema. Jovens com deficiência, negros, mulheres, índios e homossexuais vivem situações inaceitáveis de preconceito, que diminuem suas chances de viver de maneira digna. A igualdade de direitos, prevista na Constituição, muitas vezes existe só no papel.
Além do racismo e da discriminação, a violência física é outro problema grave enfrentado pelos jovens. Por isso, é fundamental garantir à juventude uma vida segura, não apenas para salvaguardar os jovens, mas, fundamentalmente, para respeitar e promover a sua condição juvenil.(Conjuve, 2006)
Documento Base da 1a. Conferência Nacional de JuventudeAutores: Antonio Lino, Alessandro de Leon, Carlos Odas, Edson Pistori, Jonas Valente, José Ricardo, Raquel Souza e Wagner Romão.

segunda-feira, 16 de junho de 2008

6° Desafio: Saúde

No debate sobre a saúde juvenil geralmente surgem temas como o combate às drogas, as doenças sexualmente transmissíveis e a AIDS, a gravidez indesejada, os acidentes de trânsito e a violência. Grande parte desses problemas, e das eventuais mortes deles decorrentes, pode ser evitada. A juventude é uma fase da vida particularmente saudável. A solução geralmente está ligada a mudanças de hábitos e comportamentos entre os jovens.
  • 70% dos óbitos entre os jovens se devem a causas externas evitáveis.
    (Ministério da Saúde, 2003).
Mas é preciso cuidado para não limitar a abordagem de saúde às ações de caráter preventivo, que são implicitamente ações contra condutas supostamente de risco, numa perspectiva de controle social. É necessário que se abra um novo horizonte de promoção da saúde, levando em conta que não se trata apenas de uma questão biológica ou psicológica, mas, sobretudo, dos desejos e projetos de vida.
Documento Base da 1a. Conferência Nacional de JuventudeAutores: Antonio Lino, Alessandro de Leon, Carlos Odas, Edson Pistori, Jonas Valente, José Ricardo, Raquel Souza e Wagner Romão.

5° Desafio: Lazer e Esporte

A prática esportiva não tem feito parte da realidade cotidiana da maioria dos jovens brasileiros. Esse dado é significativo porque o esporte e o lazer são mais do que apenas distração e ocupação do tempo livre. Participando de um jogo em equipe os jovens estão, entre outras coisas, desenvolvendo suas capacidades, criando e respeitando regras e aprendendo a conviver coletivamente.
  • 56,6% dos jovens não praticam atividade esportiva.
    (UNESCO, 2004).

Acontece que esse tipo de atividade tem sido, em grande parte, um privilégio dos jovens que têm condições de pagar por um clube particular e podem bancar seu lazer. É preciso ampliar as alternativas públicas e gratuitas de qualidade para que os jovens tenham mais acesso ao esporte e ao lazer, elementos que podem cumprir um importante papel no seu desenvolvimento integral.
Documento Base da 1a. Conferência Nacional de JuventudeAutores: Antonio Lino, Alessandro de Leon, Carlos Odas, Edson Pistori, Jonas Valente, José Ricardo, Raquel Souza e Wagner Romão.

4° Desafio: Direito à Cidade

A cidade é o palco onde se encena a história de vida de grande parte dos jovens. Andar de skate, se encontrar na praça e grafitar muros são formas de conquistar um espaço para si. Na "rua", fora dos limites da casa e da escola, o jovem exercita sua autonomia. Mas acontece que esse ambiente, que deveria ser convidativo e acolhedor, para muitos é inacessível e hostil. As cidades não consideram as necessidades da juventude.
Em grandes centros urbanos, por exemplo, muitos estudantes não têm direito ao transporte público gratuito. Quem está longe das áreas centrais, quando vai procurar um emprego, geralmente enfrenta o estigma que associa a periferia à criminalidade e ao tráfico de drogas.
As cidades devem possibilitar a mobilidade e a convivência juvenil, facilitando aos jovens o acesso à educação, ao trabalho, à cultura e ao lazer. Para isso, é preciso que haja uma maior interação entre a gestão e a organização do espaço urbano com as questões juvenis.

  • 70,7% dos jovens vivem em municípios urbanos. (UNESCO, 2004).
  • Para os jovens, o principal problema do seu bairro é a infra-estrutura(Instituto Cidadania, 2003)

Documento Base da 1a. Conferência Nacional de JuventudeAutores: Antonio Lino, Alessandro de Leon, Carlos Odas, Edson Pistori, Jonas Valente, José Ricardo, Raquel Souza e Wagner Romão.

quinta-feira, 5 de junho de 2008

3° Desafio: Tecnologias da Informação


A chamada "inclusão digital" é geralmente percebida apenas como possibilidade de inserção no mercado de trabalho. Esta é uma dimensão importante, mas não a única: quando as pessoas têm oportunidades e aprendem a produzir e receber informação de maneira crítica, é infinito o mundo de conhecimento que se abre com o acesso à Internet e aos meios de comunicação.
Mais ainda é preciso popularizar o uso da internet tanto quanto é hoje acessível o uso do telefone celular.
Como o direito de ir e vir, o acesso e a utilização das novas tecnologias de informação e comunicação também é um direito humano e, como tal, deve ser garantido a todos os jovens.
  • 85.8% dos jovens se informam através da televisão (Ibase/Polis, 2005).
  • 78% dos jovens nunca participaram da produção de informação em meios de comunicação (jornais de escola, fanzines, TVs, rádios comunitárias, produção de vídeo, etc) (Ibase/Polis, 2005).
  • 77,4% dos jovens das classes D e E não sabem usar computador. Entre os jovens da classe A, essa taxa cai para apenas 12,5%. (UNESCO, 2004).

Documento Base da 1a. Conferência Nacional de Juventude
Autores: Antonio Lino, Alessandro de Leon, Carlos Odas, Edson Pistori, Jonas Valente, José Ricardo, Raquel Souza e Wagner Romão.

segunda-feira, 2 de junho de 2008

2° Desafio: Cultura




Os poucos cinemas, teatros, bibliotecas e demais espaços de cultura e lazer que existem no Brasil se localizam nas regiões centrais de grandes cidades, principalmente nos estados do Sul e Sudeste. Não é por acaso que a demanda pela criação e democratização de equipamentos culturais é uma das principais reivindicações dos grupos e movimentos juvenis.
O que eles exigem, no entanto, vai além disso. Não se trata apenas de garantir que os jovens consumam cultura, seja ela gratuita ou não. É preciso também criar condições para que a juventude possa produzir e fazer repercutir suas próprias expressões artísticas, dentro e fora dos espaços culturais institucionalizados.




  • Apenas 10,1% dos jovens costumam ir sempre ao cinema (UNESCO, 2004).


  • Cerca de metade dos jovens quase nunca vai a um cinema ou biblioteca. (UNESCO, 2004)

Documento Base da 1a. Conferência Nacional de Juventude

Autores: Antonio Lino, Alessandro de Leon, Carlos Odas, Edson Pistori, Jonas Valente, José Ricardo, Raquel Souza e Wagner Romão.

1° Desafio : Educação e Trabalho




Embora o país tenha avançado, principalmente na ampliação do acesso ao ensino fundamental, ainda é preciso erradicar o analfabetismo, garantir que todos os jovens completem seus estudos e, sobretudo, melhorar a qualidade da educação.
Os estudantes não se reconhecem no conteúdo e no ambiente da escola. O mundo escolar parece não orbitar no universo juvenil: um e outro estão separados, muitas vezes, por muros altos e grades. Os índices de evasão, as taxas de repetência e os casos de pichação e depredação são sintomas dessa distância.




  • Apenas 24% dos estudantes acham que a escola entende muito o jovem. (Instituto Cidadania, 2003).


  • Apenas 3,6% dos jovens entre 20 a 24 anos chegaram à universidade (PNAD, 2003).
    1,3 milhão de jovens são analfabetos. (PNAD, 2003).


  • Os jovens brasileiros atingirão a escolaridade média atual dos jovens chilenos somente em 2016. (PNAD, 2002 e CASEN, 2000).



Ao mesmo tempo, é fundamental reconhecer que educação e trabalho não são dimensões separadas na vivência juvenil. Através do trabalho continuado, o jovem melhora a sua vida no presente e também assegura um futuro autônomo, sem dependência em relação a seus pais.
Segundo o Ministério do Trabalho e Emprego, os jovens ocuparam cerca de 90% das 6 milhões de novas vagas criadas com carteira assinada no mercado de trabalho entre 2003 e 2007(CAGED). Ainda assim, muitos continuam esperando na fila: o desemprego tem afetado mais intensamente a juventude.
Diante da escassez de oportunidades profissionais, os jovens acabam se dedicando a bicos e quebra-galhos, ganhando mal e, geralmente, na informalidade.



É preciso oferecer oportunidades de formação profissional e criar novos postos de trabalho, em condições dignas e com remuneração justa.
Nos dias de hoje, não se trata mais de estudar antes como forma de se preparar para conseguir um emprego depois. O banco da escola está ao lado da cadeira de escritório: é preciso criar condições para que os jovens possam se dedicar à sua formação educacional de modo integrado à sua inserção e permanência no mundo produtivo.





  • 76% dos jovens acham a escola muito importante para o futuro profissional. (Instituto Cidadania, 2003).


  • Educação e emprego são os assuntos que mais interessam aos jovens. (Instituto Cidadania, 2003).

Documento Base da 1a. Conferência Nacional de Juventude
Autores: Antonio Lino, Alessandro de Leon, Carlos Odas, Edson Pistori, Jonas Valente, José Ricardo, Raquel Souza e Wagner Romão.

quarta-feira, 28 de maio de 2008

Os desafios da Juventude brasileira



Atualmente, uma parcela significativa dos 50,5 milhões de jovens brasileiros vive situações graves de exclusão social.

Por outro lado, a grande maioria dos jovens continua otimista em relação ao seu futuro e confiante no seu potencial.


Estamos diante de um quadro complexo, em que os problemas andam junto com as possibilidades, e podemos identificar alguns desafios , entre muitos outros, que devem ser superados para que os direitos dos jovens sejam plenamente garantidos no Brasil: Educação e Trabalho; Cultura; Tecnologias da Informação; Direito à Cidade; Lazer e Esporte; Tempo Livre; Meio Ambiente; Saúde; Direito à segurançae Valorização da Diversidade.


É sobre cada um destes desafios que vamos falar nas próximas postagens.


Autor: Aline Meirinho

sexta-feira, 9 de maio de 2008

Porquê falar sobre juventude?

No Brasil, a juventude tem ganhado espaço na mídia, nas pesquisas acadêmicas e nos debates públicos principalmente nos últimos 15 anos. Uma das razões para essa recente visibilidade é que atualmente, segundo o IBGE, cerca de 50,5 milhões de brasileiros, um quarto da população do país, têm entre 15 e 29 anos. Esse grupo etário nunca foi (e nem será, desde que se mantenham as tendências demográficas) tão numeroso, em termos absolutos, como é hoje.
Essa "onda jovem" tem gerado, ao mesmo tempo, preocupação e esperança. A preocupação é porque o Estado não se preparou para receber adequadamente esse enorme contingente de jovens. A oferta de bens e serviços públicos é insuficiente para atender toda a demanda. O Ensino Médio ou o mercado de trabalho, por exemplo, ainda estão longe de atender a todos. Soma-se a isso o baixo conhecimento do poder público sobre a realidade juvenil, o que em muitos casos provoca um desencontro entre as demandas dos jovens e as políticas públicas.
Além disso, a família passa por transformações profundas. Por exemplo, jovens que assumem a chefia da casa, irmãos e irmãs que se incorporam à prole vinda de outros casamentos estão modificando as relações de convivência doméstica e parentesco.
A escola, por sua vez, há muito não consegue motivar os estudantes e dar sentido às suas experiências educativas.
O resultado da equação é alarmante: atualmente, os jovens em idade de trabalhar encontram barreiras para conseguir e manter uma atividade remunerada. A juventude é, também, como vítima ou agressora, a principal protagonista da violência nos grandes centros urbanos. Além disso, enfrenta sérias dificuldades para concluir os estudos e ingressar na universidade.
Quase a metade dos desempregados do país é jovem (IBGE, 2007). Em média, os trabalhadores jovens ganham menos da metade do que ganham os adultos. (PNAD, 2006) .
A taxa de homicídios entre os jovens é duas vezes e meia maior do que entre os outros segmentos etários. Enquanto o número de assassinatos se manteve estável no restante da população, entre a juventude esse índice cresceu 81,6% nos últimos 22 anos (UNESCO, 2002).
Por essas e outras, é possível afirmar que os brasileiros jovens foram muito afetados pelo modelo econômico adotado nas últimas décadas, que aprofundou significativamente a exclusão social. A juventude ficou sem acesso aos serviços públicos básicos e não desfruta dos seus direitos mais fundamentais.
A cidadania para muitos jovens, por enquanto, ainda é uma cidadania incompleta.
Um olhar superficial sobre essa situação pode fazer pensar que a juventude é um problema. Esse tipo de visão resulta num tipo de política pública em que o jovem deve ser controlado nas suas manifestações e domesticado no seu comportamento. Ao contrário desta, porém, se fortalece cada vez mais uma outra visão: a de que a juventude pode contribuir para as soluções dos problemas. Para isso, o investimento nos jovens é essencial para o desenvolvimento do país.
Os jovens podem exercer uma influência positiva e determinante tanto sobre seus pais quanto sobre seus filhos. Nessa privilegiada posição intergeracional, a juventude é um elo entre o Brasil que temos e aquele que devemos construir.
Mais que promessa, é um dado de realidade: os jovens, em considerável proporção, estão interessados e ativos, desenvolvendo outras formas de engajamento por mudanças éticas, sociais, culturais, políticas e ambientais.
28,1% dos jovens participam de algum grupo (Ibase/Polis, 2005).
Para cada jovem engajado existem outros dez querendo participar de alguma atividade que gere benefícios para a sua comunidade.
Juntando quem faz e quem quer fazer, somam-se mais de 7 milhões de jovens. (Instituto Cidadania, 2003).
É claro, não se trata de idealizar nem de atribuir aos jovens um papel heróico, como se eles pudessem redimir a história e resolver todos os problemas. A juventude sozinha não vai transformar o país. Mas, ao mesmo tempo, é difícil imaginar qualquer transformação profunda sem a participação da juventude.

Entre preocupações e esperanças, uma coisa é certa: é preciso falar sobre juventude. Porque, por um lado, jovens precisam do Brasil. E, por outro, é o Brasil que precisa deles.
Documento Base da 1a. Conferência Nacional de Juventude
Autores: Antonio Lino, Alessandro de Leon, Carlos Odas, Edson Pistori, Jonas Valente, José Ricardo, Raquel Souza e Wagner Romão.